Por Lucas
Batista
Devido a complexidade
da sociedade contemporânea, a cartografia se tornou a mais importante
ferramenta para qualquer tipo de pesquisa e análises espaciais.
Construir informações
sem demonstrar sua ocorrência no espaço termina em generalizações que levam à
abstrações distantes de resultados práticos. E para fugir desses erros, o
adequado é enquadrar as pesquisas e serviços em uma consistente metodologia
cartográfica.
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Imagem de satélite com resolução de 50cm/pix |
Através de um
mapeamento de precisão, variáveis como, por exemplo, áreas mais infestadas por
aedes aegypti; focos de descarte irregular de lixo; localização de equipamentos
de saúde; dados topográficos e pluviométricos; todos cadastrados com precisão
por GNSS/RTK, se sobrepostos em uma imagem aérea ortorretificada (ortofoto),
transformam-se em uma Carta de Vulnerabilidade de epidemias como dengue,
zika e chikungunya, pode munir os agentes de saúde com dados para potencializar
suas ações de campo.
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Mapeamento da ocupação de domicílios por setor censitário. |
Esse foi apenas um
simples exemplo para as diversas aplicações do geoprocessamento: gerenciamento
costeiro e portuário, logística dos transportes, construção civil, meio
ambiente, saúde pública, mobilidade e planejamento urbanos, arqueologia,
retificação de imóveis rurais, estudos econômicos, sociais e políticos, hidrologia,
geologia, entre outros.
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